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Questions
A restаurаnt stоres windshield wаsher fluid fоr their delivery vehicles with оther chemicals used in the operation. Why can’t it be stored there?
A. Sistemаs de Segurаnçа SNP. Lucas e Luana estãо planejandо cоmprar um apartamento e ouvem um anúncio de sistemas de segurança de uma das propriedades que estão planejando visitar. Depois de ouvir o anúncio, indique se cada serviço abaixo é mencionado no anúncio ou não. Você poderá ouvir o anúncio duas vezes. (10 pontos)
G. Remоçãо (remоvаl) de umа fаvela. Você está pesquisando sobre o tema de habitação na internet e encontra o artigo abaixo. Leia o artigo e indique se cada afirmação que se segue é verdadeira ou falsa. (8 pontos) No Rio de Janeiro, favela ao lado do estádio do Maracanã sofre com remoções para as Olimpíadas de 2016 Fabiano Post Na tarde do dia 28 de maio, o Rio de Janeiro viveu mais um episódio de remoção forçada em favor das obras visando as Olimpíadas de 2016. Moradores da favela Metrô-Mangueira, localizada próxima ao Estádio do Maracanã, onde ocorrerá a abertura dos jogos Olímpicos do Rio, tiveram casas e comércios demolidos com o objetivo de dar lugar à construção de um polo automobilístico. Moradores contam que não receberam aviso prévio da prefeitura e foram surpreendidos na manhã do dia 28 com a presença dos tratores. Pelo menos oito construções foram demolidas, entre elas uma igreja da Assembleia de Deus. A moradora Girlene Tavares falou à reportagem do UOL que teve pouco mais de 15 minutos para recolher seus pertences: "Quase derrubaram comigo dentro. Peguei uma mochila, coloquei meus documentos e os das crianças, umas roupas, e uns amigos ajudaram a carregar a máquina de lavar e uma geladeira. Era pouco, mas era tudo que eu tinha." A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) afirma que entrou na favela com o objetivo de derrubar “construções irregulares”. A entidade diz que as construções tiveram suas estruturas condenadas após vistoria. O prefeito alega que todas as pessoas que moravam lá já haviam sido transferidas para conjuntos habitacionais e que as pessoas que ainda residem ali têm algum tipo de “comércio ilegal”, e apenas essas foram as construções que foram demolidas. Ao jornal O Globo, ele afirma que o polo automobilístico já está sendo licitado. No mesmo dia moradores da favela Metrô organizaram um protesto contra a demolição dos seus imóveis, que contou com a participação solidária de alunos da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), cujo campus fica próximo à comunidade. Segundo a PM, cerca de 300 pessoas participaram do ato. Segundo testemunhas, a Polícia Militar reprimiu o protesto com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e muita violência. A violência se estendeu até o campus da UERJ. Apavorados pelo clima hostil, os estudantes correram em direção a UERJ, para se refugiarem. Alguns moradores também buscaram refúgio no campus e foram recebidos pelos estudantes. Coletivos de direitos humanos deram apoio aos moradores da comunidade nas negociações com o poder público e na tentativa a de evitar confrontos entre moradores e polícia. No dia seguinte, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu uma liminar que proíbe a prefeitura de dar continuidade às demolições na Metrô-Mangueira. Resta saber até quando o que resta da Favela Metrô-Mangueira resistirá. Favelas: Uma história de remoções forçadas Remoções forçadas em favelas não são novidade no Rio de Janeiro. A primeira desocupação de que se tem noticia na cidade ocorreu em 1893, no cortiço do centro da cidade Cabeça de Porco, então autorizada pelo prefeito do Distrito Cândido Barata Ribeiro, que deixou ao menos 400 pessoas desabrigadas. Desse evento decorreu o surgimento das primeiras favelas cariocas. O campus da própria UERJ, no bairro Maracanã, foi construído em cima do que era a Favela Esqueleto, removida nos anos 1960. A Favela Esqueleto era formada principalmente por moradores que já haviam outrora sido removidos e perdido suas casas onde foi construída a Av. Presidente Vargas, uma das mais importantes do Rio. O pouco que resta da Favela Metrô, também conhecida como Metrô-Mangueira, existe há mais de 30 anos. A comunidade foi formada incialmente por nordestinos, que vieram trabalhar nas obras de construção da estação do metrô do Maracanã, e ergueram ali os primeiros barracos. Ao contrario de grande parte das comunidades carentes do Rio, lá nunca houve tráfico e milícia. Aproximadamente 700 famílias viviam no local de forma pacífica — até o início das remoções em 2010, que tiveram visibilidade internacional. Na época, a justificativa usada pela Prefeitura era a ampliação do estacionamento do estádio do Maracanã, que seria inteiramente reformado para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Uma petição online foi feita pelos moradores contra as remoções, mas parece não ter surtido efeito. As primeiras famílias foram removidas para o longínquo condomínio Varese do programa do governo federal de habitação popular Minha Casa Minha Vida, no distante bairro de Cosmo, na zona oeste da cidade, aproximadamente 2 horas ou 70 km de suas antigas moradias. À reportagem do veículo A Nova Democracia, os moradores realocados relatam sofrer com contas abusivas e reclamam de rachaduras na estrutura dos novos prédios. O professor Carlos Vainer, do Ippur – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano – da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, estima que entre 60.000 e 80.000 pessoas serão removidas de suas residências na cidade do Rio de Janeiro se utilizando como pretexto os megaeventos. Para Vainer, o Rio vem promovendo uma “limpeza urbana”. Adaptado de https://pt.globalvoices.org/2015/06/09/no-rio-de-janeiro-favela-ao-lado-maracana-sofre-com-remocoes-em-nome-das-olimpiadas-de-2016/. CC BY 3.0.